quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Tácticas de ser puzzle II

No dia seguinte lá tinhamos mais umas freguesas à nossa espera que tinham sobrado do dia anterior. Talvez por estarem há mais de 24 horas fechadas no mesmo recinto, isoladas do resto da manada e em contacto físico muito próximo, apresentavam-se com um humor muito oscilante...

Começámos o trabalho quase mal chegámos ao local e tudo parecia estar a correr bem até ter tido a minha primeira lição de vôo. Tal como em todas as lições de vôo, a primeira coisa a aprender é a arte de bem cair e lá nisso devo-me ter esmerado e tirado a melhor nota de sempre. Estava a tratar de uma novilha, bastante mal humorada por sinal, que me queria presentear com mais um entalão de mão com cornada grátis. Como precaução, desloquei-me um pouco para a parte de trás do animal e ZÁS, quando dei conta estava de rabo muito bem aterrado no chão. Conseguiu dar-me um coice certeiro por entre as barras (lá malabaristas estas vaquitas eram), atirar-me ao chão, rasgar-me o fato macaco, fazer-me soltar a língua e provocar mais uma vez risota geral quando me levantei e voltei ao trabalho como se nada fosse.



Para que não fiquem com a impressão errada, de Super-mulher tenho pouco. Nos dias seguintes as dores foram algumas e aí sim lá me queixava de vez em quando da minha má sorte mas sempre com bom humor.

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